Estudantes do ensino médio da Fundação Escola Bosque participaram de debate sobre prevenção ao abuso sexual de crianças e adolescentes, nesta sexta-feira, 23, no auditório da instituição.
A atividade teve a participação da promotora da Infância e Juventude, Juliana Nobre; da representante da comissão OAB vai à escola e comunidade, Valéria Feitosa; do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), Socorro Brasil e da Vara da Infância, Sueli Lobo.
A diretora geral da Funbosque, Aline Rodrigues e o coordenador geral pedagógico, Wagner Viana, coordenaram a mesa de debates, que também teve a participação do coordenador do Ensino Médio, Carlos Alencar; da representante do Núcleo de Apoio Pedagógico, Roberta Pantoja e dos professores Agnaldo Rabelo e Dalson Cantanhede.
Aprender sobre direitos
“A escola, por ser esse espaço de convivência com pessoas diferentes, idades diferentes, com seus espaços de aprendizagem, acaba propiciando que os alunos possam demonstrar se tiver acontecendo alguma coisa na mudança de comportamento”, explicou a Sueli Lobo, da Vara de Infância, destacando que esses espaços podem servir para os estudantes aprenderem sobre seus direitos.
“Muitas vezes a criança e o adolescente não sabem que está passando por uma situação de violência, porque as vezes a violência é tão naturalizada pela sociedade que eles não sabem o que está acontecendo”, enfatizou Sueli.
Os estudantes assistiram atentamente as orientações que foram apresentadas. A estudante Emilly Araújo, 14 anos, explicou a importância do debate na escola. “É muito importante retratar, porque as pessoas às vezes ficam esquecidas desse assunto, por isso tem que ser abordado, principalmente nas escolas, onde muitos alunos enfrentam esse problema, e é importante que eles não se sintam só”.
A professora Vadinézia Martins, que atua diretamente com a faixa etária adolescente na Funbosque, destacou a importância da atividade tanto para os estudantes do ensino médio, como para as professoras e professores.
“É extremamente importante a escola estar fazendo essa orientação em sala de aula. Trabalhamos com adolescente, então temos essa preocupação. Sempre orientamos, alertando para vulnerabilidade de alguma situação. O debate foi também positivo para os profissionais, para sabermos toda essa rede de apoio”, explicou a professora.
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