Unidades da Funbosque recebem biodigestores para substituir o gás de cozinha por um sistema sustentável

A Fundação Escola Bosque recebeu, em três de suas unidades, biodigestores para substituir o gás de cozinha habitual. Este modelo sustentável para a geração de gás está sendo instalado na sede da Funbosque, na Casa Escola da Pesca, ambas na Ilha de Caratateua, e na Unidade Pedagógica de Faveira, na Ilha de Cotijuba.

Após a conclusão de todo o processo, os servidores receberão instruções sobre o manuseio dos equipamentos. Esta ação corresponde ao Eixo 3 do Projeto Nacional de Itaipu, direcionado à educação ambiental.

Natural – O biodigestor é um sistema projetado para abrigar microrganismos que atuam na decomposição de matéria orgânica, através da digestão anaeróbica, ou seja, na ausência de oxigênio. Como subproduto desta digestão é formado o biogás (utilizado para a produção de energia) e o biofertilizante (utilizado como adubo natural na melhoria de qualidade do solo).

Os equipamentos instalados nas diferentes unidades da Funbosque têm capacidade para gerar seis horas diárias de gás de cozinha, substituindo até três botijões de gás convencional por mês.

Consciência ambiental

De acordo com a coordenadora geral das Unidades Pedagógicas da Funbosque, Josiane Medeiros, as unidades beneficiadas produzem matéria orgânica suficiente para abastecer e manter o funcionamento dos biodigestores. Ela destaca que o projeto não se limita apenas ao uso desse equipamento. “Essa consciência ambiental e valorização já faz parte do nosso currículo escolar. A ideia é que os estudantes levem o conhecimento adquirido na escola para suas famílias e comunidades. Isso contribui para a geração de renda das famílias e as ajuda a manter certa estabilidade financeira” explica a coordenadora.

Bioeconomia – O projeto faz parte das atividades de inovação de bioeconomia “Belém rumo à COP 30”, que tem como proposta uma mudança de consciência e comportamento para a comunidade. A iniciativa visa proporcionar benefícios lucrativos para a comunidade, visto que o uso do biofertilizante promove qualificação das hortas comunitárias e escolares.

Além disso, outras atividades conjuntas estão envolvidas, como oficinas de conscientização, com o objetivo de implementar hábitos mais sustentáveis como o descarte correto do lixo reciclável e orgânico.

Texto: Rayane Lopes