Funciona nos turnos manhã e tarde, atendendo alunos dos níveis de ensino: Educação Infantil, Fundamental do primeiro ciclo de formação e Médio técnico. O projeto é um espaço pedagógico que proporciona ao aluno conhecimento teórico e prático fundamentais para a interação como seu meio de forma lúdica e prática, bem como favorece ao professor tecer teias curriculares no fazer pedagógico, subsidiando o entrelaçar das áreas do conhecimento e o elo escola-comunidade.
Tem como objetivo a apropriação do conhecimento, por meio da educação ambiental, desde a educação infantil ao ensino médio profissionalizante (com estágios supervisionados), favorecendo desse modo, a integração de teoria e prática pedagógica no cotidiano escolar e utilizando as atividades de cultivo de olerícolas como um recurso didático interdisciplinar numa ação pedagógica comprometida com a qualidade de ensino.
A comunidade também é envolvida por meio de implantação de hortas caseiras nas casas de alunos, hortas escolares em instituições de ensino, palestras em instituições sociais, atendimento de alunos de escolas particulares e públicas, como forma de despertar uma maior interação com o meio, sensibilizando para a garantia da sustentabilidade.
A base metodológica é a investigativa, desde a caminhada na trilha da horta é instigado o estímulo ao aprendizado, chamando a atenção para a observação da fauna e flora. Na área da horta é priorizada a construção do conhecimento de forma prática, seja no registro, trabalhando o lúdico ou as disciplinas, seja na adubação do canteiro, semeio, colheita, preparo de suco ou até mesmo experimentando novos sabores.
Os recursos podem ser a própria natureza existente como: sol, chuva, vento, solo, fauna, flora. Além das atividades que se utilizam de outras ferramentas, como datashow e DVD.
A avaliação tem como questões norteadoras o interesse dos alunos pelo conhecimento (descobertas), o hábito do questionamento, a coordenação motora, o trabalho em grupo, a participação e a expressão oral dos alunos.
Quanto às implicações da infraestrutura na prática educativa, aponta-se que a ausência de um espaço adequado à sequenciação das atividades desenvolvidas na horta atua como um significativo obstáculo ao desenvolvimento das atividades propostas:
O registro se dá em toras de madeira, o aluno não possui local adequado para sentar, se proteger da chuva. A sequência da atividade na horta poderia ser efetuada no mesmo local, mas fica interrompida, pela inexistência de uma sala de aula na horta.
Da relação teoria e prática no processo de aprendizagem, indica-se a ocorrência de forma concomitante:
visto que o educando durante as atividades experiência todas as etapas das aulas. Assim, apresentam uma assimilação maior do aprendizado, confrontando o conhecimento que estão adquirindo com a sua vivencia na relação que já possuem nesse contato de relação homem- natureza.